Essa semana, Dubai, nos Emirados Árabes, viveu um dia de dilúvio. As tempestades e o alto volume de chuva, de 120mm em apenas um dia, causaram inundações e muito prejuízo para os moradores locais e para os turistas que estavam em viagem. Diante do caos e de perdas em shoppings, alagamento nas estradas e até mesmo na pista de decolagem dos aviões, fica o alerta da importância dos seguros contra desastres naturais.
O engenheiro civil e especialista em gestão de riscos da REP Seguros, Anderson dos Reis, explica como funcionam as apólices e o tipo de seguro correto para garantir a proteção necessária em caso de desastres naturais. “O seguro que protege as empresas da ação da natureza, como temporais e alagamentos, é diferente em cada mercado, pois se adapta às realidades locais”, avalia.
De acordo com Reis, o gerenciamento de riscos precisa contemplar uma análise específica em relação às condições do local onde uma empresa está instalada. “Na REP nós fazemos um diagnóstico que identifica onde o cliente está e quais são os riscos envolvidos ali. Além disso, a gente tem uma ferramenta que faz uma análise local em relação às situações climáticas e, com ela, sugerimos algumas coberturas”, explica.
Em meio a essa reviravolta climática no coração do deserto, fica uma lição: o gerenciamento de riscos é como um mapa. Na REP, cada apólice é única, desenhada sob medida. Não há pacotes prontos que possam prever catástrofes. Até mesmo em locais que parecem seguros, sem risco algum, o mapeamento completo traz mais tranquilidade e proteção. A REP faz isso através de uma ferramenta com base de dados de modelos regionalizados que pode considerar diferentes cenários de alterações climáticas e que oferece recortes temporais aplicados a diversos setores.
Assim, Dubai, com seus arranha-céus e dunas, aprende que até no deserto tudo pode se transformar.