A Flórida ainda se recupera dos devastadores efeitos do Furacão Milton, que atingiu o estado na última quarta-feira, 9 de outubro. A tempestade, que chegou a ser classificada como categoria 4 com chances de atingir o nível 6, causou inundações generalizadas, destruição de propriedades e infelizmente, perdas de vidas. Segundo o site PowerOutage.us, mais de 2 milhões de casas e comércios estão sem energia elétrica.
Os danos causados pelo Milton são estimados em dezenas de bilhões de dólares, superando as previsões iniciais que contabilizavam até U$2 bilhões. Depois do pico do furacão, a agência global de classificação de crédito Morningstar DBRS estima que as perdas podem chegar entre US$ 60 bilhões e US$ 100 bilhões, um valor que coloca o Milton entre os furacões mais caros da história, superando eventos anteriores e demonstrando a crescente vulnerabilidade das regiões costeiras. O setor turístico, um dos pilares da economia da Flórida, também sofreu um duro golpe, com a interrupção das atividades e a necessidade de reconstrução de diversas atrações.
O mercado de seguros está sendo provocado a buscar novas soluções. Consciente da urgência da questão, a REP Seguros realizou recentemente o REP Talks com o tema "Do risco à oportunidade: negócios frente a desafios ambientais". O evento abordou a calamidade enfrentada, aqui no Brasil, pelo Rio Grande do Sul e discutiu como se preparar para evitar acontecimentos futuros da mesma natureza.
Para Marco Lopes, Superintendente de Relacionamento Comercial da REP Seguros, a situação exige uma mudança de paradigma: "A frequência e a intensidade dos eventos climáticos extremos estão nos forçando a repensar a forma como lidamos com os riscos. É fundamental que a sociedade e os setores público e empresarial invistam em soluções mais resistentes e resilientes. O mercado de seguros já está se adaptando e criando soluções para o novo cenário”, destaca Lopes.
O futuro próximo e a reconstrução
A recuperação da Flórida será um processo longo e desafiador. É preciso investir em reconstrução, infraestrutura resiliente e em medidas de prevenção para futuros eventos climáticos. A experiência com o Furacão Milton demonstra que a gestão de riscos é fundamental para garantir a sustentabilidade e a resiliência das comunidades. É hora de agirmos de forma proativa para construir um futuro mais seguro e preparado para enfrentar os desafios da nova realidade que se impõe no mundo todo.