O mundo corporativo está cheio de histórias sobre vazamento de dados. Aposto que você conhece várias. Esse perigo ronda as corporações desde sempre. Mas, se, antigamente, as informações ficavam registradas em papel, de uns tempos pra cá, o que há de mais confidencial está na nuvem, no sistema, nos e-mails e transita de um lugar ao outro sem que ninguém arrombe os portões da sua empresa. Assim, nasce uma nova e importante categoria de seguro: o cyber risk.
Os cyber risks são riscos cibernéticos que envolvem ataques hackers, invasões de computadores, roubo de informações e perda de dados. A REP está atenta e vem acompanhando toda essa evolução, já que estes riscos podem causar danos irreparáveis à sua empresa, afetando sua reputação, as operações e seus clientes. Imagine quais seriam as consequências se um serviço de sua empresa ficasse offline? Ou se dispositivos fossem acessados por pessoas não autorizadas?
De acordo com a especialista de Responsabilidade Civil da REP, Ana Júlia Scherer, apesar de existirem premissas básicas de cyber security, que levam em consideração os padrões, diretrizes e requisitos de referências como, por exemplo, o NIST, CIS, ISO, é preciso uma avaliação criteriosa. “Nosso objetivo é oferecer um trabalho consultivo antes da contratação da apólice. Assim, nós desenvolvemos, junto com o segurado, o caminho para a implementação das melhores práticas de segurança da informação”, explica.
Ana Júlia conta que durante o processo inicial, o segurado responde um questionário, que ajuda na identificação de lacunas que precisam de proteção. “Nesse tipo de risco, a melhoria precisa ser contínua. Após o recebimento desse questionário, damos início a construção de uma espécie de roadmap. Um planejamento de adequação”, destaca.
Para a especialista, a seguradora precisa saber todas as medidas que são tomadas pelo segurado. “De outro lado, para o segurado também é importante prever os investimentos necessários para o atendimento das melhorias em seu orçamento, bem como, planejar a aplicação delas. Afinal o seguro é um paliativo para o prejuízo gerado pelo ataque, sendo considerado a última camada de proteção”, enfatiza.
Segundo Ana Júlia, é necessário entender que os cyber risks representam uma ameaça real para todos os negócios e que proteger os dados das empresas é essencial para garantir o sucesso e a confiança dos clientes. “A contenção de risco e a minimização de danos passa pela conscientização e cultura dentro das empresas. O mercado está cada vez mais exigente, o que reforça a importância do corretor fazer uma análise prévia do risco para que o segurado tenha mais ascendência e maior assertividade na obtenção de cotações junto às seguradoras. A REP cria mecanismos e subsidia a seguradora para que ela faça a avaliação mais justa possível, reforçando sua excelência e seu atendimento personalizado com parceiros e clientes”, encerra.
