Com aumento de 12,7% em relação ao ano anterior, o primeiro bimestre de 2019 confirmou o movimento ascendente do mercado e chegou a números expressivos de R$ 39,4 bilhões (sem DPVAT). Esses dados confirmam as expectativas para o ano, que apontavam otimismo para todos os setores.
Com 6,5% de participação no PIB, os números positivos dão indícios do comportamento dos empresários brasileiros. Após um período correndo riscos e contendo gastos, agora, vemos um movimento de preocupação com segurança. Segundo os dados da CNseg, a área com maior crescimento foi a de Seguros Patrimoniais, chegando à marca de 19,5%.
"É uma demanda reprimida dos empresários que tomaram decisões arriscadas para sobreviver à crise. Buscam manter seus patrimônios, que demoraram anos para construir. Alguns utilizam a expressão de que 'agora estão dormindo tranquilos", diz Felipe Cervi, vice-presidente comercial da REP Seguros.
A mudança de comportamento vem como um reflexo de vários outros fatores. O investimento crescente da indústria, assim como o acesso a novas técnicas de gerenciamento de riscos e as notícias de insegurança em diversas regiões do mundo, deram mais notabilidade à necessidade de investimento em proteção.
Com mais de 10 anos de experiência, trabalhando no Brasil, Inglaterra e Ásia, Cervi avalia o setor de Seguros Patrimoniais. "No mercado internacional, as taxas estão crescendo devido aos fortes sinistros dos últimos anos. Acredito que, no Brasil, temos muito a se desenvolver. Novos produtos estão chegando e novas técnicas de gerenciamento de riscos estão sendo aplicadas".
"Nós investimos em nosso time de colaboradores e consultores, para estar sempre à frente nas tendências", complementa. "Sabemos que o mercado ainda carece de informação e nosso dever é aconselhar nossos clientes dos riscos que estão expostos"